Aos
22 dias do mês de julho de 2014, nas dependências da Escola Estadual Doutor
Pedro Dias dos Reis, deu-se inicio ao projeto “Maria da Penha Vai as Escolas”.
O mesmo tem por objetivo, fazer uma reflexão crítica com os alunos acerca da
violência e das várias atrocidades cometidas contra a mulher, à criança e
enfim, a todo ser humano em questão.
Neste sentido, destacamos aqui, o
papel da filosofia abordando dentro da temática, o foco existencialismo em
questão. O que é o homem? O que é ser? Porque agimos desta e não daquela
maneira? Porque nos silenciamos quando deveríamos falar? Tais interrogações
fazem parte de nossa guinada existencial. Porém, não são levadas muito a sério
por grande parte da população, que pouco se importam em descobrir o que são por
trás das entrelinhas. Simplesmente querem ser, mesmo sem ter noção nenhuma do
Ser que as compõe.
Tal
atitude infelizmente tem colaborado muito para expandir essa visão mesquinha e
individualista que paira na sociedade brasileira. Atravancamos olhar fixo ao
nosso próprio umbigo e nos esquecemos que a vida não se resume simplesmente
nisso. Existe algo muito maior em jogo que é a descoberta de si mesmo em prol
da solidariedade, do trabalho em conjunto e do respeito mútuo. Pois, somente
sabemos de nossa existência porque estamos em coletividade, em família, em
grupos, em “panelinhas”... Sem os outros olhares a nossa volta, talvez o brilho
de nosso olhar se apagassem em meio ao vão da escuridão e do silêncio pungente
que ecoa em nossa alma.
Estamos
fartos de tantas notícias bombásticas que assolam a vida e a dignidade humana.
Não é preciso ir muito longe para constatar o mar de violência que vem se
expandindo pelo mundo, basta um simples clik no controle da televisão e logo
começa a jorrar um “mar de sangue”. E o
mais preocupante e assustador é a inversão de valores que vem acompanhando tais
catástrofes. Encaramos uma noticia de tal cunho com tanta naturalidade que parece
fazer parte da essência humana.
Em
meio a tanta correria e preocupações do dia a dia como citado acima: “fixamos o
olhar em nosso próprio umbigo” e deixamos que a vida siga seu “percurso natural”,
pois mais uma vez “não temos nada com isso, foi apenas mais um, amanhã outros
serão”.... Assim, no intuito de fazer uma reflexão acirrada a cerca da temática
descrita ao longo deste texto, o educador Weliton Benedito da Costa,
responsável por lecionar a disciplina de filosofia nesta Instituição, orientou
e desenvolveu juntamente com os estudantes do Ensino Médio, um estudo
aprofundado sobre a Lei Maria da Penha (Lei 11.340 de 7 de agosto de 2006) no
dia 22 de julho de 2014 e no dia 29 de julho de 2014 realizou-se um debate sobre a questão. Como complementação
do assunto já expresso no segundo parágrafo do texto desenvolveu-se o tema
existencialismo em questão; no desígnio de provocar os alunos a um pensamento
aprofundado sobre a nossa existência e sobre a realidade gritante que na
maioria das vezes está impregnada no âmago de nosso ser, como uma jóia bruta na
espera de ser lapidada.
Educação para conscientização:Projeto Maria da Penha vai às escolas.Parabéns,equipe!
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