terça-feira, 7 de agosto de 2012

Agradecimento

Reino dos Gifs, muito mais gifs para você

Em primeiro lugar, quero agradecer a Deus por estar aqui hoje e de poder me dirigir a vocês meus queridos amigos, depois de 26 anos, para dizer que lutei muito para que esse dia chegasse, embora eu tenha medo da falta que esses encontros me farão.
Se eu dissesse que só tive trabalho, eu estaria mentindo, pois tive muitas alegrias, encontros festivos, onde por alguns momentos esquecemos-nos de nosso valor  perante todos os governos que passamos e batalhas que tivemos que travar e que até hoje não vimos reconhecimento, mais professor é assim mesmo, faz  parte, o coração fala mais alto e deixamos levar-nos pela emoção. Acho que é por que Deus nos escolheu para sermos professores ou já não estaríamos aqui mais, teríamos escolhido outra profissão há muito tempo.
Fico muito triste pelas ovelhinhas que perdi  pelo caminho. Lembro-me bem do meu Lauro, da minha Leandra, do meu Leo ( Leonardo), que Deus escolheu para fazer parte do seu coro de anjos e eles se foram, uma dor infinitamente doída, mas sei que estão lá  esperando que um  dia possamos nos encontrar novamente e aí  sim quem sabe as coisas se inverterão: eles serão meus professores das escolas do alto e saberão me conduzir para aprender as coisas que aqui não aprendi. A eles o meu grande beijo e minha benção.
Quero agradecer as minhas diretoras, D. Terezinha de  Angelis Andrade, Maria José Pedro, Irami  Rochael Pereira, Noêmia Dias Pereira e finalmente Roseliza Rosa de Oliveira Elias, pelo carinho, dedicação, paciência. A  todos  meu muito obrigado e que Deus as abençoe e dê tudo de retribuição. A D. Terezinha, que Deus dê a ela o Reino da glória e que ela descanse em paz. Um dia nos encontraremos.
As minhas colegas, perdão por algum dia ter chegado a ofender algumas  de vocês. É que nem  todos os dias estamos bem. Peço desculpas, mil desculpas. Procurei atendê-las fazendo o melhor possível. Se não fiz mais, foi porque não estava ao meu alcance. Vou sentir muito a falta de vocês.
Desejo a todos os alunos que tenham sucesso na vida e reconheçam que só  com o saber, eles terão a lâmpada que iluminará o futuro de todos eles. Eu estarei sempre na primeira fila torcendo por cada um deles.
Como fico entusiasmada em ver os ex- alunos nos pódios da vida como médicos, advogados, professores, engenheiros, analistas de sistemas e tantas outras profissões que nos trazem tanto orgulho.
Para não alongar mais minhas palavras, deixo meu grande abraço a todos e quero dizer que foi muito bom estar vocês!
(Sandra Quintino de Andrade – Professora em afastamento preliminar à aposentadoria)

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

sexta-feira, 3 de agosto de 2012


Reino dos Gifs, muito mais gifs para você

PIP/2012

 



MOTIVAÇÃO E APRENDIZAGEM 
Sendo o aspecto afetivo constructo da natureza humana e elemento responsável pela definição das relações interindividuais, base para todo desenvolvimento sócio-cognitivo do ser humano, convém, destacarmos também a motivação como parte integrante desse aspecto e seus determinantes no processo ensino-aprendizagem, bem como, todas as ações da vida prática do indivíduo.
No campo da Psicologia muitos estudos são desenvolvidos a fim de se compreender as variáveis motivacionais do comportamento humano. Hoje, contamos com um número significativo de pesquisas envolvendo esse assunto, porém não há ainda entre os autores que se preocupam com esse tema, usualmente, uma concepção universal aceita.
Todavia, o que nos interessa nesse contexto é perceber a partir desses estudos, as contribuições trazidas, no tocante, ao lugar ocupado no âmbito educacional e as conseqüências do fator motivação[3], no desenvolvimento das estruturas cognitivas do sujeito.

 
Segundo o dicionário Aurélio define: o conjunto de fatores os quais agem entre si, e determina a conduta de um indivíduo.
No campo educativo, costumamos responsabilizar a motivação tanto à facilidade com que o educando aprende, quanto pela ausência de sua aprendizagem, no entanto, não podemos ser reducionistas a ponto de negarmos os inúmeros fatores que envolvem essas realidades, destarte, a motivação consiste apenas em mais um elemento considerável e imprescindível, seja para aprender ou realizar algo. Nesse sentido, vale ressaltar que todo comportamento pressupõe um motivo, seja no espaço específico de sala de aula, quão em todas as ações da vida humana, estas são movidas por uma força motivacional, embora não esteja explícita.
Segundo Geraldina Witter, o conceito motivação, dependendo do autor, destaca um ou três tipos de variáveis: * determinantes ambientais; * forças internas (necessidade, desejo, emoção, impulso, instinto, vontade, propósito, interesse e etc.); * incentivo, alvo ou objeto que atrai ou repele o organismo.
A concepção de motivação que mais ganhou destaque condiz à vinculada à teoria da evolução, por seu caráter utilitário-funcional para a sobrevivência e desenvolvimento filogênico e ontogênico. Partindo dessa ótica, todo comportamento é motivado e, sobretudo corresponde às necessidades do organismo, daí dizer que o comportamento configura-se em instrumento pelo qual a necessidade é satisfeita.
Sem dúvida, como podemos perceber, a motivação implica componente basilar de toda atividade humana a ser aprendida. Comporta inúmeras situações em que pressupõe aprendizagem. Nesse sentido, é comum observarmos no meio educacional, em particular, no cotidiano de nossas escolas públicas, o incômodo de muitos educadores em compreender o desinteresse dos educandos, o pouco caso destes pelo que o professor ensina-lhes, ou seja, a busca por alternativas para solucionar ou senão amenizar os problemas advindos por não se possuir as condições motivacionais favoráveis à aprendizagem. Atribuídas na grande maioria das vezes somente ao mundo extra-escolar dos educandos.
No entanto, vale destacar que tanto para a ação de aprender quanto de ensinar, faz-se necessário uma força propulsora motivacional que determine ambas as situações, bem como, garanta a otimização do processo ensino-aprendizagem através da melhoria da motivação.
Partindo dessa premissa, é de convir que o problema da falta de motivação, tão discutido no dia a dia da prática educativa, não se limita apenas ao alunado, apresenta proporção bem maior, capaz de ir desde a direção ao corpo docente, devido às condições que asseguram o desenvolvimento da educação brasileira serem precárias e desoladoras.
As variáveis responsáveis pela falta de motivação dos professores sobremaneira justificáveis, como: a pouca disponibilidade de tempo para planejar, a baixa remuneração, condição material desfavorável, sobrecarga de trabalho, formação deficiente, desvalorização social, enfim, dentre outros elementos impeditivos e propícios à resistência a mudanças, ao avanço, à inovação, são aspectos fidedignos da realidade educacional brasileira, todavia, seria no mínimo ingenuidade falar sobre motivação sem refletir e mencionar a real situação de boa parte de nossas instituições escolares.
Embora vítima dessa superestrutura que requer mudanças significativas, o educador será sempre o responsável primeiro pelo desenvolvimento sócio-cognitivo de seus educandos, o grande encarregado de promover as contingências reforçadoras que garantam a motivação e conseqüentemente levem à aprendizagem. E nesse caso, acaba tornando-se o elemento motivador por meio de seus estímulos antecedentes (decoração da sala, material didático, engenharia do ambiente e disposição dos alunos), também pelo modo como relaciona-se, sua postura, sua linguagem, etc.
É inegável a relevância do fator motivação no desenrolar da prática pedagógica e, nesse sentido, não importa as estratégias motivacionais que o educador disponha e, sim, o seu compromisso em envolver o educando levando-o a perceber a aprendizagem adquirida também como conquista pessoal.
 ( Disponível em http://www.educacaoonline.pro.br/index.php?option=com_content&view=article&id=299:o-aspecto-socio-afetivo-no-processo-ensino-aprendizagem-na-visao-de-piaget-vygotsky-e-wallon&catid=4:educacao&Itemid=15)
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